domingo, 7 de agosto de 2011

Viver para Consumir ou Consumir para Viver?



Que saudade enooooooooorme de vocês, que saudade de blogar, agora to de volta. Vou matar a saudade, tanto de blogar, como de ler o comentário de vocês!

A faculdade tomou um pouco do meu tempo e quis aproveitar as férias, além disso, a preguiça batia de vez em quando, sabe?

Uma das coisas que às vezes me prendia a fazer um post era o tema. Ficava sempre procurando um tema legal pra trazer aqui, mas nunca conseguia algo que me convencia.

- Essa semana foi a de retorno as aulas da faculdade, estou iniciando o 4º período de Administração. Mas, o que me inspirou, pra ser mais preciso, foi na quinta-feira, na aula de OMIS (Organizações, Métodos, Informações e Sistemas), professora Rosângela.

Um dos assuntos debatidos na sala envolvia a questão de: “As empresas trabalham realmente pra servir a sociedade?”, pra ser mais claro, estávamos debatendo se as empresas visam o social, servir de fato as pessoas pra atender suas necessidades ou se visam usar a sociedade pra obter o lucro. Foi uma aula muito interessante.

Assunto vai, assunto vem e começamos a falar sobre a mania das empresas de criarem necessidades. Compreendem? Não? – Serei mais claro.

Você que ama tecnologia, até há 2 anos atrás, vivia feliz com seu desktop, seu notebook, certo? – Acho que hoje em dia não mais, criaram os tablets e eu aposto que você quer ou “precisa” ter um, estou certo?

Agora vem a pergunta: POR QUE DIABOS VOCÊ QUER UM IPAD? – É prático? – É útil?. É sim, claro que é, mas o seu Notebook/Netbook atende bem sua necessidade, até de melhor forma. Você não precisa de um iPad, a indústria, mídia e tudo mais te fez criar tal necessidade (lê-se futilidade) e é aí que vem o meme, a “modinha”, o maldito CONSUMISMO. Pronto! Você comprou um iPad, e a Apple atingiu o objetivo dela, lavar sua mente e tomar o seu dinheiro suado nesse gadget com um preço nada suave.


Visando as mentes mais “fracas” ou suscetíveis, facilmente incentivadas, seduzidas ao consumo, as empresas apelam, causam, promovem um puta sensacionalismo pra vender. – Ah, você não pode pagar? – Nós dividimos o produto em 23548X, você paga pouquinho por mês, nem vai “sentir”. No final das prestações, você pagou o equivalente a 3 produtos do mesmo, só com os juros, e o produto que você comprou já está defasado.

  
A pressão da mídia em relação ao consumo é tanto, que chegamos a ver casos absurdos, como o do jovem chinês que vendeu um Rim pra comprar um iPad. – Não acreditou no que eu disse? Então clique e veja a notícia > O Dia Online - Adolescente vende o rim para comprar iPad 2

Nem Steve Jobs esperava por isso.

Eis a questão: Viver para consumir ou consumir para viver?

A questão do consumismo chega a ser trágica. É como uma disputa,o fabricante se une a mídia, lança o produto, e assiste de camarote a desgraça alheia dos consumidores na corrida pra ver quem compra primeiro, ou quem compra mais.

- Hoje você tem uma TV CRT (aquelas de tubo), amanhã já tem o Plasma! – Que tal fazermos o consumidor de otário? Vamos substituir pelo LCD, que é (supostamente) melhor. Legal, né? > Vamos fazer de novo, agora é com o LED! – Pronto, agora todo mundo tem sua TV fininha – Será que parou por aí? –  Não, agora tem a TV 3D e as que acessam a internet!

- OMG! Onde isso vai parar? Parece um ciclo sem fim.

E isso acontece também com o mercado de celulares, a cada se tem um celular novo, incentivando você a consumir mais, mais e mais...

Perfis dos Consumidores:
  •   Racional: O consumidor sabe o que quer comprar e compara preços. As vezes influencia-se pela promoção e pela publicidade, mas o resultado pode ser o oposto caso se sentir enganado.
  •      Impulsivo: O ato de comprar serve para canalizar o estresse, reforçado pelo próprio shopping center ou supermercado, produzindo uma sensação de prazer imediato.
  •  Compulsivo: Para esse tipo de comprador, a necessidade de comprar é comparável à de um viciado em drogas. Para os psiquiatras, trata-se de um sintoma de uma desordem emocional. O consumo se dá como uma forma de compensar um vazio, de sentir-se acompanhado, ainda que seja por um objeto.
 
Antes de deixarmos a mídia ditar, falar, e pensar por nós, haja por si mesmo, pare e pense:
 “Determinado produto veio pra facilitar minha vida ou pra gerar lucro pra quem o produz?”
“Eu realmente necessito daquele produto?”

- Precisamos de um “choquinho” da realidade antes de seguir o que a hipnótica e sedutora publicidade coloca em nossa mente.


Fico por aqui, logo logo to de volta ;D
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